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Greve com efeitos antecipados

Os efeitos da greve geral começam já hoje, dia 23, a afectar os utentes dos transportes públicos. A greve marcada para o dia 24 visa contestar as medidas anunciadas pelo Governo, como a suspensão dos subsídios de férias e de Natal na Função Pública e o aumento do tempo de trabalho no sector privado.
As primeiras empresas a terem os serviços afectados são o Metropolitano de Lisboa (ML) e a CP – Comboios de Portugal, sendo que entre as 23h30 do dia 23 e a uma da manhã do dia 25 a circulação estará condicionada.
A CP deverá, no entanto, garantir os serviços mínimos para o dia 24, o que representa menos de 20 por cento da oferta diária da empresa a nível nacional.
Quanto à Carris está previsto o funcionamento de 50 por cento do regime normal de 13 carreiras, nomeadamente, 12, 36, 703, 708, 735, 738, 742, 751, 755, 758, 760, 767 e 790, bem como do transporte exclusivo de deficientes.
Já a Transtejo/Soflusa, que faz a travessia do Rio Tejo não irá garantir os serviços mínimos, sendo que a existência de transporte fica dependente da adesão à greve por parte dos trabalhadores. Caso se verifique a total adesão dos funcionários os terminais serão encerrados “por questões de segurança”.
O sector da aviação também será afectado, visto que o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), que representa os trabalhadores de assistência em terra nos aeroportos, vai juntar-se à paralisação, bem como o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo e da Aviação Civil (SNPVAC), que representa os tripulantes de cabine, e a Comissão de Trabalhadores da NAV, empresa de controlo aéreo.
Os táxis por seu lado vão circular normalmente, visto que a Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) não aderiu à paralisação.

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